Formação continuada de professores do ensino médio para a educação especial na perspectiva da educação inclusiva

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Data

2017-09-27

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Instituto Federal do Amazonas

Resumo

As políticas públicas que surgiram nas últimas duas décadas relacionadas à Educação Especial são políticas cujo propósito garantiu uma diversidade de direitos que permitiram, entre outros, o acesso de alunos desse segmento às classes comuns do Ensino Regular e que, portanto, contribuíram para um aumento significativo do quantitativo de matriculas. Desse modo, faz-se necessário haver uma formação para que o professor esteja capacitado para interagir em sala de aula. Sendo assim, esta pesquisa teve como objetivo analisar a formação continuada de professores que atuam no Ensino Médio do IFAM para o processo de ensino do alunado da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Dentre os autores utilizados destacamos Sassaki (2009), Mantoan (2010), Fernandes (2011), Carneiro (2015) e Carvalho (2017). O estudo apresenta uma abordagem qualitativa dos fenômenos, desenvolvido a partir de uma Pesquisa de Levantamento como estratégia metodológica, com unidades de análise focadas nos setores que ofertam a formação continuada e nos professores que atuam no Ensino Médio. Utiliza, ainda, como fonte de informação a pesquisa documental e bibliográfica. Os dados foram coletados através de questionários para as duas unidades de análise estabelecidas. Os resultados, quanto aos setores DIPESP e DIREN, evidenciaram que existe uma maior aproximação com os professores. À vista disso, essas atividades executadas tendem a obter maiores resultados, pois são elaboradas “por” e “para” professores que conhecem e entendem as necessidades desse segmento. Contudo, não há nesses dois setores projetos e atividades relacionadas à Educação Especial na modalidade de formação continuada. Quanto ao NAPNE, é um núcleo que desenvolve variadas atividades e projetos relacionados à Educação Especial. Entretanto, ocorre pouca participação de alunos e professores da Instituição. Quanto aos professores, o resultado mais expressivo foi o de 92,0% de respondentes da pesquisa que não realizaram nenhuma formação continuada, relacionada à Educação Especial, nos últimos três anos. Positivamente, 53,1% dos participantes da pesquisa já leram ou ouviram falar a respeito da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva contra o percentual de 34,7% que não ouviu falar na mesma. Relacionado ao NAPNE, 72,0% conhecem esse núcleo, mas apenas 4,0% já realizaram algum curso nele. Contudo, de forma positiva, 81,6% desses respondentes estariam dispostos a realizar um curso no NAPNE com essa abordagem. A conclusão apresentada é que há a necessidade de uma reformulação da estrutura de formação continuada, referente à Educação Especial, para os professores do IFAM. Quanto às contribuições, a pesquisa contribuiu para o esclarecimento acerca de como está ocorrendo a formação continuada de professores que atuam junto aos alunos da Educação Especial. Assim como colocar em discussão essa temática no ambiente acadêmico para tentar propiciar reflexões que venham a materializar ações concretas para a qualidade do ensino dos alunos.

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Educação especial, Educação inclusiva, Formação continuada de professores

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