Persistência do ducto arterioso: revisão de literatura.
Data
2022-11-24
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Resumo
As anomalias congênitas são mutações que ocorrem ainda durante a formação
do feto e podem gerar alterações funcionais e morfológicas do organismo
durante a vida de um animal, e dentre tais alterações, a Persistência do Ducto
Arterioso (PDA) seria a cardiopatia congênita mais comum em cães, possuindo
uma casuística menor quando se trata de felinos. O ducto arterioso é uma
estrutura do Sistema Cardíaco que está presente durante a vida intrauterina do
animal, auxiliando a circulação fetal, uma vez que a ausência de expansão
pulmonar durante a gestação gera uma sobrecarga ao fluxo sanguíneo; e o
Ducto Arterioso é um dos vasos que deveria ser fechado ao nascimento, uma
vez que com o parto ocorre a expansão pulmonar e o aumento de Pressão de
Parcial de O2, gerando uma contração no músculo liso do Ducto Arterioso,
fazendo com que o mesmo se feche e forme o Ligamento Arterioso. Porém
caso não ocorra tal constrição do músculo devido a alguma anomalia
congênita, ocorre o que é chamado de PDA ou Ducto Arterioso Patente, uma
doença que pode se apresentar de duas formas: a clássica, que caracteriza o
desvio da esquerda para a direita que seria o fluxo sanguíneo indo da aorta
para a artéria pulmonar; ou a forma reversa, com desvio da direita para a
esquerda, gerando fluxo sanguíneo da artéria pulmonar para a aorta. O
diagnóstico se dá pela junção de sinais clínicos e exames complementares,
como radiografia, eletrocardiograma e ecocardiograma, que fornecem a
informação do estado do coração e quais alterações estão ocorrendo. O
tratamento se dá de forma cirúrgica, entretanto, é necessário avaliar o estado
geral do paciente previamente para definir se ele precisa de estabilização
prévia ou não, uma vez que a PDA também pode gerar Insuficiência Cardíaca
Congestiva (ICC).
Descrição
Palavras-chave
Cão, Gato, Anomalia Congênita, PDA., Canines, Felines, Congenital Anomaly, PDA.