Frequência de leptospirose em equinos de Manaus e região metropolitana no estado do Amazonas

Resumo

A ocorrência de leptospirose é significativamente maior no clima tropical do que nas regiões temperadas, especialmente em períodos com altos níveis de chuva. Em cavalos, a leptospirose pode variar de aguda a assintomática, mas estes animais podem desempenhar um papel importante na transmissão da leptospirose por meio da eliminação do agente no ambiente. Em relação aos equinos, entre os anos de 2004 e 2013, o rebanho Amazônico aumentou 30%. Assim, o objetivo do estudo foi determinar a frequência sorológica de leptospirose em cavalos pertencentes à Manaus e região metropolitana, estado do Amazonas, Brasil, bem como, determinar os principais sorogrupos envolvidos nas infecções desses animais. Dessa forma, durante o período compreendido entre agosto de 2018 e julho de 2019, foram colhidos soros de 198 cavalos para avaliação sorológica através do teste de microaglutinação microscópica, utilizando-se um painel contendo dez sorogrupos. Como resultado, observou-se que 92 animais (46,46%) testaram positivos para um ou mais sorovares de Leptospira spp., com maior prevalência dos sorogrupos Icterohaemorrhagiae e Pyrogenes. Portanto, com o aumento do rebanho equino na região e, consequentemente, maior interação entre criadores e animais, a identificação de reagentes para pelo menos um sorovar de Leptospira spp. alerta para a possível existência de reservatórios de cepas patogênicas para outros animais e seres humanos.

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Palavras-chave

Amazonas. Região metropolitana. Epidemiologia. Equino. Leptospira., Amazonas. Metropolitan region. Epidemiology. Equine. Leptospira.

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