Diagnostico da anemia hemolítica imunomediana em cães: revisão de literatura

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2022-01-14

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Os distúrbios imunológicos são mais comumente diagnosticados em cães do que em gatos, em ambas as espécies estão associados a alta morbidade e mortalidade. A anemia hemolítica imunomediada é uma das doenças autoimunes mais comuns em cães. É resultante da produção de autoanticorpos contra a membrana do eritrócito, que pode ocorrer de maneira primária ou secundária. É um distúrbio autoimune em que a resposta é direcionada de forma errada, indo contra os antígenos das células hospedeiras, que causa a destruição dos eritrócitos tendo como resultado hemólise extravascular ou hemólise intravascular. A etiologia da maioria dos casos em cães é desconhecida. A AHIM pode ser dividida em primária (idiopática ou autoimune) ou secundária a outras causas, podendo ser infecciosas (bacterianas, virais, fúngicas), parasitárias, neoplásicas, associadas ao uso de fármacos, vacinas ou alimentos. Os sinais clínicos são inespecíficos e podem variar dependendo do tempo de aparecimento do quadro, podendo ser agudo ou crônico. As manifestações clínicas mais comuns são, fraqueza, letargia, intolerância ao exercício, palidez de mucosas, dispneia, taquicardia, febre e icterícia. Dentre as alterações laboratoriais podemos observar, a ocorrência de anemia moderada a intensa podendo ser regenerativa, porém quadros sem regeneração também são observados. Não existe um teste padrão ouro para diagnóstico da AHIM, porém conhecendo as características e limitações dos diferentes testes diagnósticos e correlacionando-os com a clínica do paciente pode-se chegar a um diagnóstico conclusivo.

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Palavras-chave

Cão, hemólise, icterícia.

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