Cultura e identidade: relações existentes entre a cerâmica e os Baniwa do Alto Rio Negro - AM

Resumo

O povo Baniwa vive na fronteira do Brasil com a Colômbia e a Venezuela, em aldeias localizadas às margens do Rio Içana e seus afluentes Cuiari, Aiairi e Cubate, além de comunidades no Alto Rio Negro/Guainía e nos centros urbanos de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel e Barcelos (AM). Este trabalho buscou percorrer os escritos etnográficos, a fim de encontrar relatos acerca do ofício cerâmico entre estes indivíduos. Conseguindo adentrar no universo cultural Baniwa, pelo viés da antropologia da arte e permitindo-se discutir conceitos de cultura e identidade. Partindo destas questões procuramos confluir a pluralidade de escritos acadêmicos, possibilitando uma abordagem artístico-cultural deste ofício em comunidade como marcador de identidade para este povo.

Descrição

Palavras-chave

Cerâmica Baniwa, Cultura, Identidade, Cerámica Baniwa, Cultura, Identidad

Citação

BARCELOS NETO, Aristóteles. Apapaatai: rituais de máscaras no Alto Xingu. 2004. 309 p. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. BARTH, Frederic. Grupos Étnicos e suas Fronteiras. In.: POUTIGNAT, Philippe – Teorias da Etnicidade. Campinas: UNESP, 1988. CUNHA, Manuela Carneiro da. Cultura com aspas e outros ensaios. São Paulo: Cosac Naify, 2009. GARNELO, Luiza. Poder, hierarquia e reciprocidade: saúde e harmonia entre os Baniwa do Alto Rio Negro. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2003. GEERTZ, Clifford. O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa, cap. 05. pág. 142-181. Tradução de Vera Mello Joscelyne. Petrópolis – RJ: Vozes, 1997. HALL, Stuart. Quem precisa da identidade? In: SILVA, T. T. (organizador). Identidade e diferença – a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000. LAGROU, Els. 2007. A fluidez da forma: arte, alteridade e agência em uma sociedade amazônica (Kaxinawa, Acre). Rio de Janeiro: TopBooks. 565 p. LÉVI-STRAUSS, C. A Oleira Ciumenta. São Paulo. Brasiliense, 1986. LIMA, Tânia Andrade. Cerâmica Indígena Brasileira, cap. 07. Pág. 173-229. _in: Suma Etnológica Brasileira 2. 2 ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 1987. OLIVEIRA, Thiago Lopes da Costa. Os Baniwa, os artefatos e a cultura material no Alto Rio Negro. Rio de Janeiro, 2015. 481 f. Orientador: Carlos 20 Fausto. Tese de doutorado – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Museu Nacional, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2015. RIBEIRO, Bertha G. Os índios das águas pretas: modo de produção e equipamento produtivo. São Paulo: Companhia das Letras. Editora da Universidade de São Paulo, 1995. RIBEIRO, Darcy. Cerâmica Indígena Brasileira, cap. 01. pág. 29-64. _in: Suma Etnológica Brasileira 2. 2 ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 1987. SILVA, Fabíola Andréa. As tecnologias e seus significados: Um estudo da cerâmica dos Asuriní do Xingu e da cestaria dos Kayapó-Xikrin sob uma perspectiva etno-arqueológica. São Paulo, 2000. 265 f. Orientadora: Lux Boelitz Vidal. Tese de doutorado – Universidade de São Paulo, Programa de Pós- Graduação em Antropologia Social, 2000. SOARES, Artemis de Araújo. Corporeidade indígena sob o ângulo da praxiologia. Anais do XIV Seminário Internacional y Latinoamericano de Praxiología Motriz. 2011. WILLEY, Gordon R.. Cerâmica, cap. 08. pág. 231- 281. _ in: Suma Etnológica Brasileira 2. 2 ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 1987. WRIGHT, Robin M. 2000. “Ialanawinai. O branco na história e mito Baniwa” In Albert, Bruce & Ramos, Alcida (orgs.). Pacificando os brancos: cosmologias de contato no Norte-Amazônico. São Paulo: UNESP – Imprensa Oficial do Estado. pp. 431-468. WOODWARD, K. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: SILVA, T. T. (organizador). Identidade e diferença – a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000. VELTHEM, Lucia H. Van. O belo é a fera: a estética da produção e da predação entre os Wayana. Lisboa: Assírio&Alvim; Museu Nacional de Etnologia, 2003. 446 p. _______. 2009. “Mulheres de cera, argila e arumã: Princípios criativos e fabricação material entre os Wayana”. MANA 15(1):213-215. VIDAL, Lux. Grafismo Indígena: Estudos de Antropologia Estética. 2 ed. São Paulo:Livros Studio Nobel, 2000. XAVIER, Carlos Cesar Leal. 2013. Os Koripako Do Alto Içana: Etnografia de um grupo indígena evangélico. Tese de Doutorado. PPGAS/Museu Nacional/UFRJ.

Avaliação

Revisão

Suplementado Por

Referenciado Por