Cultura e identidade: relações existentes entre a cerâmica e os Baniwa do Alto Rio Negro - AM
Data
2018-07-30
Autores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
O povo Baniwa vive na fronteira do Brasil com a Colômbia e a Venezuela, em aldeias
localizadas às margens do Rio Içana e seus afluentes Cuiari, Aiairi e Cubate, além de
comunidades no Alto Rio Negro/Guainía e nos centros urbanos de São Gabriel da Cachoeira,
Santa Isabel e Barcelos (AM). Este trabalho buscou percorrer os escritos etnográficos, a fim de
encontrar relatos acerca do ofício cerâmico entre estes indivíduos. Conseguindo adentrar no
universo cultural Baniwa, pelo viés da antropologia da arte e permitindo-se discutir conceitos de
cultura e identidade. Partindo destas questões procuramos confluir a pluralidade de escritos
acadêmicos, possibilitando uma abordagem artístico-cultural deste ofício em comunidade como
marcador de identidade para este povo.
Descrição
Palavras-chave
Cerâmica Baniwa, Cultura, Identidade, Cerámica Baniwa, Cultura, Identidad
Citação
BARCELOS NETO, Aristóteles. Apapaatai: rituais de máscaras no Alto Xingu.
2004. 309 p. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Faculdade de
Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo,
2004.
BARTH, Frederic. Grupos Étnicos e suas Fronteiras. In.: POUTIGNAT, Philippe
– Teorias da Etnicidade. Campinas: UNESP, 1988.
CUNHA, Manuela Carneiro da. Cultura com aspas e outros ensaios. São
Paulo: Cosac Naify, 2009.
GARNELO, Luiza. Poder, hierarquia e reciprocidade: saúde e harmonia entre
os Baniwa do Alto Rio Negro. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2003.
GEERTZ, Clifford. O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa,
cap. 05. pág. 142-181. Tradução de Vera Mello Joscelyne. Petrópolis – RJ:
Vozes, 1997.
HALL, Stuart. Quem precisa da identidade? In: SILVA, T. T. (organizador).
Identidade e diferença – a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes,
2000.
LAGROU, Els. 2007. A fluidez da forma: arte, alteridade e agência em uma
sociedade amazônica (Kaxinawa, Acre). Rio de Janeiro: TopBooks. 565 p.
LÉVI-STRAUSS, C. A Oleira Ciumenta. São Paulo. Brasiliense, 1986.
LIMA, Tânia Andrade. Cerâmica Indígena Brasileira, cap. 07. Pág. 173-229.
_in: Suma Etnológica Brasileira 2. 2 ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 1987.
OLIVEIRA, Thiago Lopes da Costa. Os Baniwa, os artefatos e a cultura
material no Alto Rio Negro. Rio de Janeiro, 2015. 481 f. Orientador: Carlos
20
Fausto. Tese de doutorado – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Museu
Nacional, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2015.
RIBEIRO, Bertha G. Os índios das águas pretas: modo de produção e
equipamento produtivo. São Paulo: Companhia das Letras. Editora da
Universidade de São Paulo, 1995.
RIBEIRO, Darcy. Cerâmica Indígena Brasileira, cap. 01. pág. 29-64. _in: Suma
Etnológica Brasileira 2. 2 ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 1987.
SILVA, Fabíola Andréa. As tecnologias e seus significados: Um estudo da
cerâmica dos Asuriní do Xingu e da cestaria dos Kayapó-Xikrin sob uma
perspectiva etno-arqueológica. São Paulo, 2000. 265 f. Orientadora: Lux Boelitz
Vidal. Tese de doutorado – Universidade de São Paulo, Programa de Pós-
Graduação em Antropologia Social, 2000.
SOARES, Artemis de Araújo. Corporeidade indígena sob o ângulo da
praxiologia. Anais do XIV Seminário Internacional y Latinoamericano de
Praxiología Motriz. 2011.
WILLEY, Gordon R.. Cerâmica, cap. 08. pág. 231- 281. _ in: Suma Etnológica
Brasileira 2. 2 ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 1987.
WRIGHT, Robin M. 2000. “Ialanawinai. O branco na história e mito Baniwa” In
Albert, Bruce & Ramos, Alcida (orgs.). Pacificando os brancos: cosmologias de
contato no Norte-Amazônico. São Paulo: UNESP – Imprensa Oficial do Estado.
pp. 431-468.
WOODWARD, K. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual.
In: SILVA, T. T. (organizador). Identidade e diferença – a perspectiva dos
estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000.
VELTHEM, Lucia H. Van. O belo é a fera: a estética da produção e da
predação entre os Wayana. Lisboa: Assírio&Alvim; Museu Nacional de
Etnologia, 2003. 446 p.
_______. 2009. “Mulheres de cera, argila e arumã: Princípios criativos e
fabricação material entre os Wayana”. MANA 15(1):213-215.
VIDAL, Lux. Grafismo Indígena: Estudos de Antropologia Estética. 2 ed. São
Paulo:Livros Studio Nobel, 2000.
XAVIER, Carlos Cesar Leal. 2013. Os Koripako Do Alto Içana: Etnografia de
um grupo indígena evangélico. Tese de Doutorado. PPGAS/Museu
Nacional/UFRJ.